quinta-feira, 4 de outubro de 2012


Esquizofrenia

Você me atira facas perfuradoras
Destroços de coração, fígado, rins
Espalham pelo chão lavado de sangue,
Forjados.

Você me oprime com seu olhar doente  e velho,
Donos do reino e de mentes preguiçosas,
Seu reino será dilapidado e sepultado por medusas cruéis, cruéis, cruéis
Nem cinzas restarão sobre o nada que é você.

Meu refúgio é minha imaginação.
Devolvo adagas sujas de negro sarcasmo.
Meu descanso mora dentro de mim,
Preso para que não seja estuprada na próxima esquina.

Procuro esconderijos para me aliviar.
Tem um reinado insano vivendo aqui!
Tem um reinado insano vivendo aqui!
Depois perguntam sobre a aberração criminosa,
Olhem para seus abismos e verão...

Meu refúgio é minha imaginação!
Meu refúgio é minha imaginação!
Meu refúgio é minha imaginação!
Meu refúgio é minha imaginação!
Meu refúgio é minha imaginação!

Queimem até a extinção.
Não esperem redenção,
Não virá daqueles que deveriam te dar atenção.

Esmole até sentir sua humilhação.
Só resta fazer as malas e partir sem chegada.
Nada te trará de volta
Nada te trará de volta

Perca-se de si mesmo
Então poderá achar seu refúgio
Na desordem mais perturbadora
Na ordem do fracasso.

Meu refúgio é minha imaginação!
Meu refúgio é minha imaginação!
Meu refúgio é minha imaginação!
Meu refúgio é minha imaginação!
Meu refúgio é minha imaginação

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