quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

DERROTISTA: PUNK ROCK DA PARAÍBA SE APRESENTOU NO GUAÇU


DERROTISTA, BANDA PARAIBANA DE CAMPINA GRANDE SE APRESENTOU EM MOGI GUAÇU, ONTEM (06/12), NO BAR DA ROSE, NA AVENIDA NOVE DE ABRIL.
DERROTISTA - BANDA DE MÚSICA AUTORAL-FAZ PUNK ROCK, TEM PERSONALIDADE, IDENTIDADE E PEGADA. NAS PALAVRAS DA BANDA "É UM PUNK ROCK MAIS TRABALHADO". 
O GUITARRISTA E VOCAL ABU DISSE QUE A BANDA ADOTA O "FAÇA VOCÊ MESMO" FAZENDO UM PUNK DE ATITUDE. O DESEJO DO POWER TRIO É PERMANECER NO UNIVERSO UNDERGROUND. 
FORMADO POR ABU, NA GUITARRA E VOCAIS, RI MAIA NO BAIXO E VOCAIS E   BENÉ NA BATERA, O POWER TRIO ESTÁ FAZENDO UMA MINI-TURNÊ DE DUAS SEMANAS PELO SUDESTE PARA DIVULGAR O PRIMEIRO EP INTITULADO "DERROTISTA".  SÃO SETE FAIXAS QUE FORAM GRAVADAS DE FORMA INDEPENDENTE. ESTA É A  ESTREIA DA DERROTISTA NO SUDESTE. 
O POWER TRIO EXISTE HÁ UM ANO. OS TRÊS INTEGRANTES TÊM TRABALHOS À PARTE E CUSTEARAM A TURNÊ COM DINHEIRO DO PRÓPRIO BOLSO. ELES FIZERAM O PRIMEIRO SHOW NO RIO DE JANEIRO, DEPOIS EM SÃO PAULO NUMA OCUPAÇÃO ANARCOPUNK, ONTEM SE APRESENTARAM AQUI EM MOGI GUAÇU. 
A PREVISÃO É DE QUE RETORNEM À CAMPINA GRANDE NO PRÓXIMO DIA 10. ANTES FARÃO SHOWS EM BRAGANÇA PAULISTA, ITANHAEM E SÃO PAULO.
A PRODUÇÃO DOS SHOWS FOI FEITA ATRAVÉS DE COLETIVOS DE AMIGOS DO SUDESTE. PRATICAMENTE SEM INFRA-ESTRUTURA O POWER TRIO ESTÁ SE HOSPEDANDO NA CASA DE AMIGOS "PRODUTORES INDEPENDENTES" .
OS TRÊS APROVEITARAM AS FÉRIAS DE TRABALHO PARA FAZER A TEMPORADA DE APRESENTAÇÕES NO SUDESTE. ELES SÃO A PROVA VIVA DE QUE A CENA UNDERGROUND EXISTE SE TODOS ARREGAÇAREM AS MANGAS PARA BUSCAR SEUS SONHOS.
NA MESMA NOITE A BANDA TURN IN THE PAGE TAMBÉM SE APRESENTOU NO EVENTO, ORGANIZADO PELO COLETIVO INSURGÊNCIA ATIVA
A BAIXISTA DO DERROTISTA RI MAIA

 A BANDA DERROTISTA SE APRESENTOU NO GUAÇU NO DIA 05 DE DEZEMBRO.

ABU, VOCALISTA E GUITARRISTA DA DERROTISTA.

 O BATERA DA BANDA PARAIBANA, BENÉ.
TURN IN THE PAGE, de Mogi Mirim, foi a anfitriã.

O PÚBLICO AGITOU O SHOW DA DERROTISTA COM UM MOSH
POR LUCIANE BUENO

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

VOLÚPIA

ARIADNE E DIONÍSO

Quero você com a força da multidão em delírio,Quero a entrega que você não me dá.Quero seus músculos, pele, dor e miséria,Quero o mal que há em você.Tragar sua dor, seu silêncio, sua solidão, seu não.Seu brilho dentro desta escuridão.Vejo através de seus olhos profundos. Sua solidão me comove,Mas me nego a ser seu capacho,Seu capacho dentro de uma casa suja.
Vermes passeiam por mim e eu os mato um a um,Vermes passeiam por mim e eu os mato um a um,Vermes passeiam por mim e eu os mato um a um. Sinto que estou descendo o abismo e você me conduz.

Conduza-me ao desconhecido,

Ele vive dentro do estômago do armário numa prisão de Bucareste.

Eu me nego a ser um peixe no aquário,

Eu me nego a ser um peixe no aquário.

Não me prenda em seu armário!

Não me prenda em seu armário!

 Venha pra dentro.

Lá sentada em uma poltrona vermelha a volúpia lhe espera.

Vestida de negro ela só aguarda o seu leite.

Vou beber o que há em você!

Sugar seus lábios e o que há de oculto em você.

Tragar sua dor e lhe devolver o prazer.

Vou chorar suas dores e lhe devolver a doçura perdida.

 Perderei-me em falsas juras.

E todo dia reinarei em seu caminho plantando encantamento.

Escreverei nossa história em verso e prosa e não me renderei um minuto ao clichê de amor e dor.

Seremos insanos, alegres e dionisíacos.

Reinaremos com Baco à procura de braços despojados,Genitálias vadias numa ribalda encardida.
 Quando tudo terminar, enfim descansarei no segundo turno da breve existência,

Onde certamente encontrarei apolos censores e donos de pobres amores.

Chorarei por certo, mas não me deixarei afogar-me em lágrimas.

Estarei à beira do caminho procurando por dionísos encantados, talvez encarnados como tu.

Ou então pousarei em silêncio conformado e tocarei a velha guitarra desalmada,

Que tudo ri e chora.

Plantarei amoreiras e árvores centenárias serão testemunhas do fulgor do passado.

Ensopada debaixo de úmidas sombras.
Tornarei-me rainha de minhas memórias.

Dona da certeza de jamais ter-me arrependido da companhia de Dioníso no absoluto da existência.

  Eu chorarei de saudade de ti.

Mas será um choro de júbilo e encantamento.
 Certamente muitos pensaram ter-me em deleite.

Enganaram-se porque jamais passaram perto de mim.

Meu jardim é secreto: reino da tulipa negra tatuada nas costas de Apolo.

  Por LUCY GIRARD

PAPOULAS


Papoulas

Construí a divindade daquilo que recebi.
Palácios guardam tesouros inconfessáveis.
A ousadia se esconde atrás de baobás humanos.
Monstros nos mostram o caminho a seguir.

Siga a seta e o caminho se descortinará,
Faça a festa antes que as cortinas queimem.
Jogue dinheiro no poço da miséria,
Lá encontrará Amélias,
Vestidas de groselhas,
De pernas abertas para você gozar.

Matem todos os viciados, mal amados,
Interpretados e lambuzados de anestésicos
Ponham asas nos toscos para que se despedacem
E não nasçam do piano.

Ofertas para casa das Camélias,
Cheias de Célias, Ofélias e papoulas amarelas,
Enfeitadas pela negra dor dos amantes renegados.


Afastem-se de minha esperança, não permito invasões.
Afastem-se de minha esperança, não permito invasões.
Afastem-se de minha esperança, não permito invasões.

Dancem no meio da devastação.                            
Não permitam que falsos reinos traguem seus demônios.
Eles trarão a despedida das Camélias. 

POR LUCY GIRARD   - COPYRIGHT

quinta-feira, 11 de outubro de 2012

PRINCIPESCA


"Madeimosele Charlote, vestiu seu melhor traje. Adornou-se de seu melhor diamante e foi-se. Tinha medo de ser perseguida por inimigos. Mas tratou de mostrar-se altiva. Meteu-se numa capa negra, cobrindo a cabeça e subiu na carruagem. Disfarçada chegou ao destino. Lorde Mcarse, se encantou com a imagem daquela mulher sedenta e voraz. Ele tinha a certeza de que aquele encontro era absolutamente improvável em sua vida: por isso exaltava em felicidade. Era algo que ia além da volúpia: era quase uma predestinação. Um mistério inexplicável. Destes que constituem uma oferenda da vida apenas àqueles com vocação para a alegria fugaz, que é o encontro instantâneo da eternidade. Esta, talvez, seja a explicação de tamanha insensatez."
por Luciane Bueno

INOMINÁVEL


INOMINÁVEL

Tornou-se o impossível em minha vida.
A beleza do inesperado de sopetão inaugurou as cortinas de fogo.
As chamas vivas não te consomem.
Permaneça vivendo dentro deste fogo.
Enfrento tempestades e calor para estar contigo.
A inominável delicadeza mora neste fogo amigo.

Pare e veja quem está ao seu lado.
Aproveite o que há antes que tudo se dissipe.
Conquiste e deixe viver.
Não dê nomes ao que está ao seu redor.
Entregue-se ao deleite do calor, da textura da pele.
Quero me abandonar em você,
Percorrendo ilhas e praias azuladas.
Esquecer-me dentro da delicadeza de suas mãos.
E desviar-me em sua língua esquiva.
Sugar a seiva que há vida e beber vodca.
 Por Lucy Girard

 COPYRIGHT

quarta-feira, 10 de outubro de 2012

INFECÇÃO


Você é livro mal escrito, com verdades nunca aceitas
Páginas desbotadas que não confessam nada à memória
Histórias decadentes
Completamente sem dentes

Essa infecção não tem mais razão
O anti-biótico vai ser a expulsão
Adeus...
Já somos carne podre
Sem oferta no açougue
Vá, Vá, vá, vá, vá, VÁ, VÁ, VÁ, VÁ, VÁ...

Queimei você dentro de mim!
Queimei você dentro de mim!
Queimei você dentro de mim!
Queimei você dentro  de mim!

07/03/12

quinta-feira, 4 de outubro de 2012


Esquizofrenia

Você me atira facas perfuradoras
Destroços de coração, fígado, rins
Espalham pelo chão lavado de sangue,
Forjados.

Você me oprime com seu olhar doente  e velho,
Donos do reino e de mentes preguiçosas,
Seu reino será dilapidado e sepultado por medusas cruéis, cruéis, cruéis
Nem cinzas restarão sobre o nada que é você.

Meu refúgio é minha imaginação.
Devolvo adagas sujas de negro sarcasmo.
Meu descanso mora dentro de mim,
Preso para que não seja estuprada na próxima esquina.

Procuro esconderijos para me aliviar.
Tem um reinado insano vivendo aqui!
Tem um reinado insano vivendo aqui!
Depois perguntam sobre a aberração criminosa,
Olhem para seus abismos e verão...

Meu refúgio é minha imaginação!
Meu refúgio é minha imaginação!
Meu refúgio é minha imaginação!
Meu refúgio é minha imaginação!
Meu refúgio é minha imaginação!

Queimem até a extinção.
Não esperem redenção,
Não virá daqueles que deveriam te dar atenção.

Esmole até sentir sua humilhação.
Só resta fazer as malas e partir sem chegada.
Nada te trará de volta
Nada te trará de volta

Perca-se de si mesmo
Então poderá achar seu refúgio
Na desordem mais perturbadora
Na ordem do fracasso.

Meu refúgio é minha imaginação!
Meu refúgio é minha imaginação!
Meu refúgio é minha imaginação!
Meu refúgio é minha imaginação!
Meu refúgio é minha imaginação

sexta-feira, 27 de abril de 2012


TAQUICARDIA: sem rótulos mas que sabe onde quer chegar Taquicardia foge aos rótulos do rock. Mas para que o público tenha uma ideia da sonoridade da banda é uma fusão de hardcore, heavy metal, punk rock e thrash metal. Ou seja: crossover (segundo a Wikipédia é a junção de dois ou mais estilos musicais).As influências do Taquicardia são variadas: Rush, Dream Theather, Nirvana, Alice in Chains, Ramones, Black Sabbath, Led Zeppelin, Sepultura e Angra.A banda é um power trio composto pelos irmãos Arsenowicz, sendo Rafael nos vocais e guitarra e Gustavo na bateria, além do baixista André Rosa. A Taquicardia tem 10 anos e sempre apostou em seu próprio trabalho. Ou seja: nas composições próprias. "Nunca tocou covers sempre foi uma banda autoral", frisou o baterista Gustavo Arsenowicz.A dificuldade em encontrar baixistas que se adaptassem a filosofia da Taquicardia atrasou o primeiro disco. Quatro baixistas já passaram pela banda.CDO primeiro disco está em processo de gravação, falta a inclusão dos solos de guitarra, masterização e mixagem, segundo Gustavo. O CD possui 14 faixas e será batizado de Manifestação. A capa trará um vulcão em erupção."Vidas", "Marimbombo e Limoeiro" e "Ignorância" são as músicas com pegada mais forte do primeiro trabalho. Portanto, candidatas a singles.  O vocal poderoso de Rafael é gutural e melódico. O lançamento do CD deve ser feito de forma independente em meados deste ano.

domingo, 1 de abril de 2012

NA PERCUSSÃO DO BRADICARDIA: GUSTAVO ARSENOWICZ

VIOLÃO E VOZ: RAFAEL ARSENOWICZ

RELEITURA DO POP ROCK COM BRADICARDIA


Com uma interpretação totalmente particular do pop rock nacional, BRADICARDIA aqueceu o público do Taverna Camelot na noite de ontem. Não foram apenas covers de Cazuza, Paralamas do Sucesso, Legião... foi uma versão do dueto para as consagradas canções do pop rock. Além do mais a platéia teve a oportunidade de ter uma pequena amostra do que a outra banda dos irmãos Arsenowicz - TAQUICARDIA - é capaz de fazer. Apresentaram três composições próprias numa versão mais leve. Um momento ímpar da session do dueto - quando mostraram a sua verdade como músicos. Encerraram a apresentação com "Vidas" - música do Taquicardia. Valeu a pena ter ido ao Taverna Camelot, sobretudo pelo BRADICARDIA, mas também pela gentileza do proprietário do Taverna, Valter.

O DUETO BRADICARDIA
Bradicardia

Com repertório composto basicamente pelo pop rock nacional, os irmãos Arsenowicz criaram o dueto Bradicardia composto por Rafael (violão e voz) e Gustavo (percussão). A proposta da dupla é fugir dos batidos clássicos do rock.
No set list estão presentes Legião Urbana, Cazuza, Capital Inicial, Lobão, Engenheiros do Havaí, entre outros.
"A Bradicardia é uma antítese do Taquicardia", explica o baterista Gustavo Arcenowicz. Pra quem não conhece aTaquicardia possui um som mais pesado. É um power trio composto pelos dois irmãos - Rafael nos vocais e guitarra, Gustavo na bateria e André Rosa no baixo.
Taquicardia é um fusion de hardcore, heavy metal, punk rock e trash metal. É um som que foge a rótulos.
O dueto Bradicardia tem uma proposta mais comercial. "Foi criada para ser uma banda mais abrangente", enfatizou o baterista. Os irmãos têm tocado em vários bares da região.

domingo, 4 de março de 2012


INFERNO NO CÉU

Sinto a força do instinto em mim,
Pânico, gosto de morte;
Corrói a carne pouco a pouco.
Fere, machuca, sangra!
Um inferno no céu!


Dor do desejo:arme-se de punhal.
Não tenho pistas de sua mente,
Insana, demente, comum?
Quem vive neste crânio?
Se esconde dentro deste osso duro.
Assassino, morte pelo terror da dor,
Pequena dor, indica o desfecho.
Terror milimétrico...

Numa caverna escura morcegos me sugam.
Numa caverna escura morcegos me sugam.
Numa caverna escura morcegos me sugam.
Morro lívida.

O desconhecido me apavora.
Vadio, estonteante, patético...
Mato você a cada dia.
Voa livremente e suas garras delicadas cravam em mim.
Expulsarei você à machadadas! Vá e esqueça as chaves.
Tiros de pistola...
Morte da dor,
A dor é um presente do veneno da carne,
Vício passional,
Humores devastados,
Mal inventado por patéticos,
Ridículo.

Sei o fim.
Tenho cemitérios dentro de mim,
Encarceramento da dor,
Exemplar do mal humano,
Esquecimento.

Sou rainha do meu reino.
Decretarei solenemente: morram os sentidos!
Morte da dor: arrasta a esplêndida alegria fugaz,
Da porra deste mal que é inferno no céu.

Conheço um ínfimo de sua fragilidade,
Sua possessão do pânico,
Atormentando seus calcanhares,
O verme que come sua carne fresca.

Você não me empresta a ninguém,
Neste reino sou Elizabeth II.
Vejo antes de você, porque já vivi sua existência,
Sou você antes do devir.

 Garra de rapina, sede de poder,
Macho primitivo é nulo, demodé.
Seu lamento me enoja.
Matem todos os machos deste reino equivocado!
Construam-se cemitérios para todos os escrotos antiquados;
Conservadores do pó de vermes,
Despejem seus corpos podres numa vala comum.
Matem a opressão aniquiladora, dona da dor do pânico,
Da mão que nos estrangula, da inveja que destroi lentamente.

Abaixo a ditatura das bengas decadentes, pensam ser donas de toda volúpia.
Deixem estas camas de pregos,
Gritem pelas ruas escancaradamente o seu fim iminente.
Não permitam que seu domínio cale as bocas das mendigas modernas.
CENA DO FILME UNDERGROUND MENTIRAS DE GUERRA - DE EMIR KUSTURICA
 Luciane Bueno - copyright

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Mergulhe em mim e você descobrirá o que sou!! Barulheira maravilhosa, que saudade de Nirvana!!!

Somos dois vagabundos neste mundo imundo já no fim da Gucci pudemos deitar nosso sexo um sobre o outro. De noite o uivo dos lobos profanos nos perturbavam docemente. Quentes e úmidos nos devorávamos um ao outro entorpecidos pelo desejo que já havia vencido dentro de nós. Cuspíamos na oca aparência deixando que o selvagem tomasse conta de nós. Abaixo tudo o que nos censura, nos oprime e nos mutila para que caibamos dentro da adequação desejada. Voltamos para o instinto de sobrevivência saciando a sede lúbrica.As mãos de colher têm gosto de hortelã vou devorá-las num banquete. Faminto pela suavidade das colheradas de pele e nós. Salivo pensando em você! Imaginando qual será o cheiro que exalará da sua intimidade desconhecida e incerta.Não quero seu jeans! Quero peles, músculos e ossos! Quero te cortar até ver jorrar seu sangue e depois me envenenar com ele. Depois te envolverei numa atadura e você poderá ser uma múmia. Então te colocarei sobre o Taj Mahal e te enfrentarei frente a frente. Depois tirarei minhas unhas postiças e as jogarei sobre seu corpo atado. Cortarei suas ataduras à unha e te devolverei a vida com uma dose farta de papoula e um supositório de ópio!!Assim vida e morte se entrelaçarão pelos seus dias como numa ejaculação eterna.By Luciane Bueno    copyright


As devotas do Vaticano são impiedosas e abandonam a carcaça do morticínio. A volúpia lhe suga sal vigor. Estupendo! Podridão, Camorra, lobotomia clerical. Matem todos os escrotos padres e ataquem o másculo pêndulo de Foucault para abrasar as asas da margarida.
Metam seus cacetes em buracos apertados, cus desnudados, esgarçados sem piedade. Fujam dos patéticos e abracem os sátiros.
By Luciane Bueno

OBRA DE CHOR BOOGIE
OBRA DE EGON SCHIELE
Um aborto de cachorro do pânico em minha vida, fui atrás do mentor da existência que estava no meu pé de barro escondido numa viela suja dentro do barco de fumaça preta do again. Lá encontrei um pedaço da cor de minha dor suja e naveguei no azul do inferno colorido pelo incolor remédio que tomei naquela fria geladeira cascuda e o vermífugo fez mal a Adele. by Luciane Bueno - copyright