quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012
Somos dois vagabundos neste mundo imundo já no fim da Gucci pudemos deitar nosso sexo um sobre o outro. De noite o uivo dos lobos profanos nos perturbavam docemente. Quentes e úmidos nos devorávamos um ao outro entorpecidos pelo desejo que já havia vencido dentro de nós. Cuspíamos na oca aparência deixando que o selvagem tomasse conta de nós. Abaixo tudo o que nos censura, nos oprime e nos mutila para que caibamos dentro da adequação desejada. Voltamos para o instinto de sobrevivência saciando a sede lúbrica.As mãos de colher têm gosto de hortelã vou devorá-las num banquete. Faminto pela suavidade das colheradas de pele e nós. Salivo pensando em você! Imaginando qual será o cheiro que exalará da sua intimidade desconhecida e incerta.Não quero seu jeans! Quero peles, músculos e ossos! Quero te cortar até ver jorrar seu sangue e depois me envenenar com ele. Depois te envolverei numa atadura e você poderá ser uma múmia. Então te colocarei sobre o Taj Mahal e te enfrentarei frente a frente. Depois tirarei minhas unhas postiças e as jogarei sobre seu corpo atado. Cortarei suas ataduras à unha e te devolverei a vida com uma dose farta de papoula e um supositório de ópio!!Assim vida e morte se entrelaçarão pelos seus dias como numa ejaculação eterna.By Luciane Bueno copyright
As devotas do
Vaticano são impiedosas e abandonam a carcaça do morticínio. A volúpia lhe suga
sal vigor. Estupendo! Podridão, Camorra, lobotomia clerical. Matem todos os
escrotos padres e ataquem o másculo pêndulo de Foucault para abrasar as asas da
margarida.
Metam seus
cacetes em buracos apertados, cus desnudados, esgarçados sem piedade. Fujam dos
patéticos e abracem os sátiros.
By Luciane Bueno
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