quarta-feira, 22 de junho de 2011
CIRCUITO SESC DE ARTES EM MOGI GUAÇU
A CIDADELA TEVE UM DIA DE EFERVESCÊNCIA CULTURAL EM 16 DE JUNHO ATRAVÉS DO CIRCUITO SESC DE ARTES.TOTALMENTE GRATUTO. DANÇA CONTEMPORÂNEA COM ZAMBO DE RECIFE. O ESPETÁCULO BELÍSSIMO MISTURA TRADIÇÃO À MODERNIDADE. TEATRO, A CIA ÀS DE PAUS ENCENOU O ESPETÁCULO "A PEREIRA DA TIA MISÉRIA". TAMBÉM DE ENCHER OS OLHOS. OS ATORES SOBRE A PERNA DE PAU ENCENARAM TEXTO DE TEATRO POPULAR ESPANHOL. JUNÇÃO DE DUAS LINGUAGENS: A DO CIRCO COM O TEATRO. É UM ESPETÁCULO MAMBEMBE QUE POUCAS VEZES A CIDADE PODE SE DELICIAR. TEVE TAMBÉM CIRCO - COM LAS CABAÇAS - COM AS PALHAÇAS BIFI E QUINAN QUE APRESENTARAM RELEITURAS DE NÚMEROS TRADICIONAIS DO CIRCO, COM AS ATRIZES JULIANA BALSALOBRE E MARINA QUIN; LITERATURA; ARTES VISUAIS; LAMBE LAMBE DIGITAL; ARTEMÍDIA - ELA, SÓ, PENSA NAQUILO - PROJEÇÃO DE CINEMA AO VIVO, DIÁLOGO COM AS CIDADES ONDE O ESPETÁCULO É APRESENTADO. MOSTRA IMAGENS CAPTADAS DE CELULAR QUE CONTEXTUALIZAM COM A INTERPRETAÇÃO DA ATRIZ FERNANDA FRANCESCHETTO. EM CENA A ATRIZ INTERAGE COM O PÚBLICO SOBRE O AMOR. MODERNO E INSPIRADOR. O ENCERRAMENTO FOI COM A APRESENTAÇÃO DE RAPPER RAPPIN`HOOD E DO QUINTETO EM BRANCO E PRETO, QUE NÃO PUDE CONFERIR.
terça-feira, 14 de junho de 2011
GUIMARÃES: ARTE VISCERAL
ESTAVA PROCURANDO UMA PAUTA PARA A EDITORIA DE CULTURA E DESCOBRI O TRABALHO DE NESTOR GUIMARÃES. ELE FOI CAPA DO TABLÓIDE 30 MINUTOS, NO QUAL SOU EDITORA. IMEDIATAMENTE SENTI QUE O SEU TRABALHO TINHA FUTURO. ELE É DONO DE UMA ARTE INTUITIVA, FEITA COM OS DEDOS. É COMO SE ELE ENTRASSE EM TRANSE PRA PINTAR. DEPOIS DE TUDO PRONTO, GUIMARÃES SORRI, VIRA A OBRA DE UM LADO E DE OUTRO E REVELA O QUE SE VÊ NA PINTURA ABSTRATA. DESCOBRI NO FUNDO DE UM BAÚ, ESCONDIDO NUM QUARTINHO DE SUA SERRALHERIA, QUE HAVIA MUITA COISA BOA ALI: AS MULHERES PINTADAS POR ELE. EM 1º DE JULHO AS OBRAS DELE SERÃO VISTAS PELA PRIMEIRA VEZ PELO PÚBLICO!!! O TRABALHO VAI SER EXIBIDO NA ESTAÇÃO CULTURA (ANTIGO MUSEU) NA PRAÇA DUQUE DE CAXIAS, MOGI GUAÇU - SP.
domingo, 16 de janeiro de 2011
Rondo do Capitão
Bão balalão,
Senhor capitão.
Tirai este peso
Do meu coração.
Não é de tristeza,
Não é de aflição:
É só esperança,
Senhor capitão!
A leve esperança,
A aérea esperança...
Aérea, pois não!
- Peso mais pesado
Não existe não.
Ah, livrai-me dele,
Senhor capitão!
Composição:João Ricardo e Manuel Bandeira
Intérprete: Secos e Molhados
Senhor capitão.
Tirai este peso
Do meu coração.
Não é de tristeza,
Não é de aflição:
É só esperança,
Senhor capitão!
A leve esperança,
A aérea esperança...
Aérea, pois não!
- Peso mais pesado
Não existe não.
Ah, livrai-me dele,
Senhor capitão!
Composição:João Ricardo e Manuel Bandeira
Intérprete: Secos e Molhados
Jorge de Lima, panfletário do caos
Foi no dia 31 de dezembro de 1961 que te compreendi Jorge de Lima
enquanto eu caminhava pelas praças agitadas pela melancolia presente
na minha memória devorada pelo azul
eu soube decifrar os teus jogos noturnos
indisfarçável entre as flores
uníssonos em tua cabeça de prata e plantas ampliadas
como teus olhos crescem na paisagem Jorge de Lima e como tua boca
palpita nos bulevares oxidados pela névoa
uma constelação de cinza esboroa-se a contemplação inconsútil
de tua túnica
e um milhão de vagalumes trazendo estranhas tatuagens no ventre
se despedaçam contra os ninhos da Eternidade
é neste momento de fermento e agonia que te invoco grande alucinado
querido e estranho professor do Caos sabendo que teu nome deve
estar como um talismã nos lábios de todos os meninos
[do livro Paranóia, 1963]
Roberto Piva
enquanto eu caminhava pelas praças agitadas pela melancolia presente
na minha memória devorada pelo azul
eu soube decifrar os teus jogos noturnos
indisfarçável entre as flores
uníssonos em tua cabeça de prata e plantas ampliadas
como teus olhos crescem na paisagem Jorge de Lima e como tua boca
palpita nos bulevares oxidados pela névoa
uma constelação de cinza esboroa-se a contemplação inconsútil
de tua túnica
e um milhão de vagalumes trazendo estranhas tatuagens no ventre
se despedaçam contra os ninhos da Eternidade
é neste momento de fermento e agonia que te invoco grande alucinado
querido e estranho professor do Caos sabendo que teu nome deve
estar como um talismã nos lábios de todos os meninos
[do livro Paranóia, 1963]
Roberto Piva
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